quinta-feira, 8 de outubro de 2009

ciao!

Digo-vos que devem clicar no play (quem quiser, obviamente, mas Trilok Gurtu é muito bom)

Trilok Gurtu, Nanda (To My Mother) [pelo Arkè String Quartet]





A morte é simples e absolutamente anti-natural. Fácil de entender. Dizem que é o fado. Preferia que não fosse assim, mas até na data acertei. Ontem, no Coliseu, já sentados, à espera de Amália Hoje, às 21:12, recebo a mensagem: «A nossa amiga já partiu». Partiu! Abrupta, quase fulminante, intensa como ela bem sabia ser. Dois dias antes do piquenique organizado pelo Algbiboy, percebeu que não estava bem e que era grave, embora não soubesse do quê. Talvez afónico, não tenho palavras nem tempo. Não tenho. Muitos dos que nos lêem conviveram com com ela pelo menos no 1º piquenique do Algbiboy e no jantar de blogues deste ano, apesar de nunca ter tido blogue. Mas, e sem qualquer bazófia, é uma grande mulher, uma grande mãe, uma grande professora. Uma GRANDE Amiga. Humilde, mas um GRANDE ser humano. Mais tarde, escreverei mais sobre ela; agora, repito uma última frase que lhe escrevi há dois anos nesta entrada: «Ultimamente, temos falado muito pouco e sinto a sua falta. Where are you, dear?»





19 comentários:

  1. Olá...Não sei se o deveria dizer ou não, mas fiquei deveras curioso com o que possa ter acontecido com a vossa amiga! A vida é injusta...pois mal nascemos temos desde logo o nosso destino traçado.Uns mais tarde, outros mais cedo... Abç

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  2. Paulo
    apesar de ser esperada esta notícia, foi tão chocante como se de uma surpresa se tratasse; ainda no próprio dia, suponho, te telefonei a saber de notícias dela, embora soubesse que o processo seria fatal e muito idêntico ao da minha irmã.
    Fica a recordação de um ser bom, extrovertido e amigo do seu amigo.
    Quando a encontrei convosco na Fábrica da Pólvora, em Agosto, tive a triste sensação de que seria o nosso último encontro.
    Está em paz...
    Abraço.

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  3. essa ocasião foi muito especial e acho que todos guardamos uma memória muito terna por todos os que estivemos (felizes) juntos nesse dia. o facto de termos perdido primeiro o Catatau e agora a Teresa dá mais intensidade e pungência a essa memória.

    a minha homenagem à memória da Teresa, que conheci nesse dia e que faz parte da fotografia especial que todos guardamos no coração.

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  4. Difícil equacionar e entender este tempo de incertezas e tristezas...
    Não a conheci mas não sobram dúvidas do enorme carinho que por ela nutriam...
    E as palavras já o conseguiram mostrar...
    Apesar de não a ter conhecido foi através deste post e, pelos vistos, também através dela mesma que esta música chegou hoje até mim. E gostei muito!

    Abraço

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  5. Não conheci a Teresa pessoalmente. Contudo, pelas tuas palavras, senti um aperto no coração.

    Um abraço aos dois

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  6. :((((((((((((((

    porque há alturas em que nenhuma palavra tem jeito....!!!!

    Abraços

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  7. Nem tenho palavras. Não fazia ideia que a Teresa tinha algum problema. Gostei dela desde a primeira vez que a vi. Acho que foi no piquenique. Mas também estive com ela nos anos do Paulo e em mais um jantar e um piquenique. A última vez que vi a Teresa foi no desfile de máscaras na baixa. Simpatizei logo com ela. Achei-a frontal, divertida de uma forma crua e pareceu-me uma mãe extraordinária. A filha é um amor. Tenho pena e fico triste porque de certeza que ainda tinha muito para dar. Não percebo porque é que as boas pessoas têm que ir embora...
    Abraços

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  8. Comento só para deixar um abraço. Vale o que vale nestas alturas, mesmo eu sendo um completo estranho, mas força para vocês.

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  9. Bem...nem sei o que escrever...há um ano atrás, estavámos nós numa agonia por causa de outra alma igualmente GRANDE.
    Será mesmo verdade que "Deus leva para perto de si, os que mais ama?"

    Beijoka de apoio.

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  10. Pois estas palavras não auguram nada de muito bom... :s
    Há pessoas que são ímpares naquilo que provocam em nós. Será um desses casos.
    De qualquer forma, não posso deixar de realçar a beleza das fotos e da música com que sempre nos presenteiam. É uma constante.
    Abraço ;)

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  11. A partida abrupta de quem gostamos é algo que causa muita dor.
    Eu pessoalmente sei o que isso é...

    Abraço!

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  12. Apesar de só me ter cruzado com ela as duas vezes que referes, senti por ela uma simpatia enorme. Pelo que falámos deu para perceber a dimensão grande de uma MULHER especial.
    Abraço

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  13. Onde quer que esteja, que esteja em PAZ.

    um abraço,
    *****

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  14. Engraçado... achei-a reservada. E forte.

    Não posso dizer mais nada.

    Beijinho grande e toca a viver a vida ao máximo. Acho que ela fê-lo.

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  15. Após o concerto do festival Sete Sois o Pinguim explicou-me e fiquei com uma sensação de não conseguir reagir, é estranho para mim saber notícias sobre doenças, atormenta-me muito, ainda mais de uma pessoa que teve ao meu lado, e no qual via um sorriso enorme que já era de aceitação, mas não o sabia. Conheci por uma noite mas infelizmente pouco e na pior altura, ao menos agora não doí e agora não sofre.

    Descansa em paz Teresa.

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  16. Cada vez me custa mais ver noticias destas... não a cheguei a conhecer, mas não me impede ter as lagrimas nos olhos...
    Não, a morte não é justa, nem o sofrimento...

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  17. Soube da situação pelo amigo Pinguim e hoje ao entrar aqui conheci o resto. Tudo na vida é relativo com a própria vida em si. Mas ainda assim não devemos estar tristes pela sua partida, mas felizes por ter conhecido a sua pessoa. Lamento não ter conhecido melhor. Fica-me a imagem de alguém dona de si, de ideias e ideais...
    Por outro lado começo a sentir o que primeiro picnic está a ficar nas memórias pelas piores razões. Duas pessoas participantes nesse evento partiram, mas também foi esse mesmo picnic que permitiu conhecê-las... Adeus Teresa...
    Miguel

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  18. Nunca privei com a Teresa apesar de ter ido ao jantar de blogs(apesar de no final...) mas não posso deixar de me juntar a vós para um abraço.

    Um beijo

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  19. Fiquei a saber agora. Por aqui.
    Eu conheci a teresa. A Teresa da viola d'arco.
    Eu gostei da Teresa. Gosto.

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